O Problema


 

A Situação Social, Econômica, Ambiental e de Saúde na África Subsaariana

Existem no mundo por volta de 1 bilhão de pessoas em situação de pobreza extrema (vivendo com menos de 1 dólar por dia). Neste grupo, 180 milhões vivem na chamada ultra pobreza, pois vivem com menos de 50 cents por dia. Três quartos destes vivem na África Subsaariana. A fome extrema (ingesta menor que 1600 calorias por dia) é uma característica praticamente intrínseca a este grupo.

Existem muitos avanços em todo o mundo no combate a pobreza extrema, porém na ultra pobreza a situação chega a ser inversa.

Existe um ciclo vicioso inerente a este grupo que dificulta ou impede o desenvolvimento socioeconômico dessas pessoas, discutiremos agora alguns dos seus aspectos:

A pobreza extrema carrega consigo o peso de vários fatores negativos como o baixo nível educacional, carência de acesso à água potável e a saneamento básico, condições insalubres de moradia e dificuldade de acesso a serviços de saúde. Tais fatores se associam sinergicamente para favorecer a um processo de adoecimento nestas pessoas. A fome localizada no meio deste processo é um importante fator que além de favorecer ao aparecimento de doenças, pelo grave comprometimento do sistema imunológico, maximiza a pobreza extrema por afetar a produtividade dessas pessoas, alguns autores consideram este fato a “armadilha da fome”.

Mais de 70% das doenças na África são infecciosas/parasitárias(HIV/AIDS, Malária, Tuberculose e diarréia...), sendo responsáveis pela maioria das mortes nesta região. Porém antes de morrer, estes doentes que já eram em sua maioria pobres, se tornam mais pobres pela impossibilidade de trabalho e pelo surgimento de despesas médicas.

Pior ainda é a situação dos portadores do HIV, que sofrem com discriminação e exclusão social, diminuindo suas oportunidades de emprego, ficando assim aprisionados na pobreza.

Analisemos também a questão ambiental. Em locais de pobreza extrema geralmente há uma alta densidade demográfica com consequente grande produção de lixo.

 

Nestes locais, esta grande quantidade de lixo, na maioria das vezes é jogada a céu aberto sendo amontoada em lixões. Nestes a decomposição das matérias orgânicas produz metano, um gás 23 vezes mais tóxico que o gás carbônico, e o chorume, a parte líquida do processo, que contamina o solo e os lençóis freáticos. Este fato resulta em terras improdutivas para agricultura e o aumento de contaminações e de doenças parasitárias.

Uma em cada cinco das mortes de crianças com menos de 5 anos na África Subsaariana ocorre devido a diarréia.



A figura abaixo resume a realidade da África Subsaariana:

O que efetivamente pode ser feito para salvar as 500 mil crianças, que segundo a ONU, sofrem de desnutrição severa e estão em risco iminente de morte? Como combater a pobreza e a exclusão social, conservar os recursos naturais e ainda gerar benefícios para a saúde destas pessoas? Como quebrar esse ciclo e evitar estas milhões de mortes que a pobreza extrema causa todos os dias?

 

Nossa proposta pretende ir muito além do assistencialismo e da caridade. Não queremos somente ajudar, queremos transformar esta realidade, queremos empoderar, queremos resgatar a cidadania e a dignidade dessas pessoas, queremos a melhoria da qualidade de vida, enfim queremos um mundo mais justo e humano onde prevalece a felicidade coletiva e universal.

 

Acreditamos que a forma mais efetiva de atingir estes objetivos se dá através da promoção do desenvolvimento sustentável. Clique aqui e continue lendo sobre nossa proposta para mudar esta realidade.